Alta no preço de materiais de construção preocupa e pode estagnar crescimento no Piauí

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Segundo o último levantamento realizado pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), a construção civil gerou 43.938 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês de janeiro. Em meio às dificuldades da própria pandemia, do aumento excessivo nos preços dos insumos e a falta de matéria-prima, o setor surpreendeu, resultando no melhor janeiro dos últimos 30 anos. Apesar do bom desempenho, o Sinduscon Teresina ressalta que o alto custo dos insumos pode estagnar crescimento

A pesquisa ainda aponta que o número total de novas vagas geradas pelo setor no primeiro mês deste ano só ficou inferior quando comparado ao mesmo período em 2010. À época, foram 54.330 novos postos de trabalho criados. Em uma análise de maior período, nos últimos dozes meses observados (de fevereiro/2020 a janeiro/2021), a construção gerou 117.467 novas vagas de emprego.

Além da construção, o setor industrial e serviços tiveram bom desempenho. Os resultados são relevantes e bem positivos, reforçando a importância do segmento para alavancar a economia, distribuindo renda e emprego. Adotando boas práticas e seguindo protocolos, a segurança dos trabalhadores é prioridade.

PREOCUPAÇÃO COM ALTA DE PREÇOS
Mesmo diante dos bons resultados, um ponto de atenção é a elevação de custos de insumo, como por exemplo o aço. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), Francisco Reinaldo, ressalta que o grande aumento dos insumos e, principalmente, a escassez de materiais, dificulta. O cenário gera, inclusive, uma insegurança aos investidores.

“Tivemos uma série positiva da geração de empregos na nossa cadeia, que é forte e bem ampla. Ano passado tivemos ajuda do Governo Federal, a redução dos juros na aquisição de imóveis e fizemos testes para a segurança dos funcionários. Mas é preciso se ater ao alto valor dos materiais, que pode acarretar na queda da curva de ascensão da geração de emprego”, observa Francisco Reinaldo.


Fonte: Ascom

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